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CUT lança campanha para denunciar deputados e senadores que traíram o povo

No estado de São Paulo já começou a ser distribuído um conjunto de materiais de propaganda, impressos e virtuais, para denunciar os deputados e deputadas, senadores e senadoras que votaram em projetos que retiram direitos sociais e trabalhistas.

As fotos e os nomes desses parlamentares já circulam em cidades paulistas estampados em cartazes, lambe-lambes (pôsteres para muros), em memes nas redes sociais e num jornal impresso. Todos esses materiais incentivam as pessoas a não votar nesses parlamentares.

Um das cidades que já recebeu esse material é Mogi das Cruzes, que sediou na manhã desta terça-feira (19) um encontro de militantes na sede do Sindicato dos Bancários da região.

“Vamos denunciar esses traidores e traidoras para evitar que sejam reeleitos. Esse trabalho de denúncia tem de começar agora”, afirmou Douglas Izzo, presidente da CUT-SP, ao anunciar o lançamento da campanha.

Juvandia Moreira Leite, vice-presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), destacou aquilo que a classe trabalhadora e o movimento sindical têm de mais forte: “Nós temos a unidade. Se eles (os patrões) têm grandes meios de comunicação e dinheiro, nós temos nossa garra”, completou.

Luiz Cláudio Marcolino, ex-deputado estadual pelo PT, defendeu que é hora de lembrar a população que os políticos ligados a partidos de esquerda não votaram contra os direitos dos trabalhadores nem pelo desmonte de políticas públicas. “Nós precisamos falar isso para as pessoas. A sociedade vai voltar a nos enxergar com orgulho”, apostou.

Maria Izabel Noronha, a Bebel, presidenta da Apeoesp, destacou que, se por um lado o atual governo federal e o governo estadual estão desmontando os direitos sociais e as políticas públicas, por outro essa conjuntura abre uma possibilidade de os movimentos sociais para dialogar com a população a importância de votar em candidatos comprometidos com os interesses da classe trabalhadora e dos mais pobres. “É no diálogo político que vamos abrir caminho. Precisamos dizer que a política não pode ficar só na mão dos poderosos”.

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