ILHÉUS: FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE ATRASA PAGAMENTO AOS PRESTADORES DE SERVIÇOS E PROVOCA CAOS NO SISTEMA
A direção do SINTESI e do SINDTAE, representados pelo Diretor John Vitório e a advogada Dra. Aline Gomes, o Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus representado pelo o presidente Jacks Rodrigues e o conselheiro Rafael de Jesus, se reuniram no Ministério Público Estadual com o Promotor Dr. Pedro, na manhã do dia 23 de novembro para denunciar o Fundo Municipal de Saúde de Ilhéus pelo atraso do repasse dos valores aos hospitais e instituições de saúde referente aos serviços prestadores ao SUS.
Os representantes dos sindicatos disseram na reunião que é impossível para os prestadores como o hospital São José, um dos maiores da cidade com uma media de mil empregados, e o hospital Vida Memorial darem assistência a população sem receber esses recursos, “tudo é custo, medicamentos, procedimentos hospitalares, internamentos, insumos e, sobretudo, o pagamento dos empregados que encontra se em aberto, os mesmos estão enfrentando diversas dificuldades financeiras por causa dessa situação”, denunciaram.
Caso o pagamento aos prestadores não sejam imediatamente regularizados, dirigentes sindicais e conselheiros de saúde preveem um cenário sombrio para os usuários do sistema já no início de dezembro com a suspensão de serviços de urgência e emergência no Pronto Socorro do hospital São José da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. Portanto, essa situação exige do Ministério Público e Conselho Municipal de Saúde medidas efetivas e urgentes para evitar um colapso na saúde de Ilhéus.
Conforme Raimundo Santana, coordenador do SINTESI, “o descontrole nas contas do Fundo Municipal de Saúde de Ilhéus é gravíssimo, se a situação não for logo resolvida, o próximo encaminhamento será provocarmos a CIR – Comissão Intergestora Regional, a CIB – Comissão Intergestora Bipartite e a CIT – Comissão Intergestora Tripartite para questionarmos a capacidade de gestão pública de saúde do município, podendo o mesmo perder a habilitação de gestão da plena. Acredito que seria uma solução para evitar o agravamento da saúde, já que há possibilidades de diminuir serviços e consequentemente o fechamento de outras unidades”, afirmou.